A caixa d’água que caiu há uma semana no Serraria, em Diadema, continua dando dor de cabeça para os moradores da região. Depois de ser derrubada em uma operação mal feita no domingo (23) e destruir vários carros, o trambolho de concreto ficou solto e começou a rolar na rua nos dias seguintes. A solução encontrada pela atual prefeitura foi jogar terra embaixo da estrutura para interromper o rolamento.
Enquanto isso, administração municipal e CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) ficam no jogo de empurra das responsabilidades sobre o episódio. A prefeitura afirma que teria embargado a obra em maio e comunicado ao órgão estadual. Já um diretor técnico da CDHU afirma que não tinha conhecimento do embargo da obra.
Além do medo de ver o trambolho de concreto derrubar mais coisas na região, os moradores enfrentam outros transtornos, como noticiou a matéria do Bom Dia São Paulo (Rede Globo) desta segunda-feira (31).
Em suas redes sociais, o vereador Orlando Vitoriano (PT) – veja abaixo – informou que a Defesa Civil do município recebeu um requerimento para acompanhar as obras no Serraria, ainda em maio, depois dos moradores reclamarem de abalos nas estruturas das casas e apartamentos locais.
Porque é tão difícil se comunicar com a prefeitura de Diadema e evitar desastres como esse? Por sorte, não houveram feridos ou mortos, mas poderia ter sido pior.
