5 vezes em que o PT e Filippi fizeram muito pela segurança em Diadema

set 15, 2020

No final da década de 90, Diadema era conhecida pelos altos índices de violência. O símbolo dessa época triste foi o Caso da Favela Naval, em 1997, quando maus policiais foram filmados extorquindo e violentando moradores e terminou na morte de um metalúrgico. O fato foi exposto na imprensa mundial. Esse cenário só começou a mudar quando Fillipi assumiu a prefeitura pela segunda vez, em 2001. A partir daí, com muito estudo, planejamento, ação e fiscalização, foi implantado o conceito de Cultura de Paz. Foi o momento de virada na história de violência e medo. O impacto foi tão grande que a cidade virou referência para a Organização das Nações Unidas (ONU).

1 – Estudo e planejamento
Quando Filippi reassumiu a prefeitura, em 2001, definiu a segurança pública como prioridade. Buscou especialistas na área para trazer ideias e estruturar um plano de segurança pública. Além disso, abriu espaço para debates com a sociedade. Foi criada a Secretaria de Defesa Social e estabelecidas ações também para a área social, identificando focos de vulnerabilidade social que pudessem influenciar nos índices de violência na cidade. Era o tripé da segurança com cidadania: integração entre entidades estatais, políticas de inclusão social e participação da sociedade. Em 2006, na sequência das ações, foi criado o Observatório Municipal de Segurança Pública. Entre 2001 e 2012, período dos governos petistas, foram implantados 3 Planos Municipais de Segurança (2001, 2005 e 2011).

2 – Fortalecimento da GCM
Importante instrumento de segurança pública da cidade, a Guarda Civil Municipal foi valorizada com o PT no poder. Houve investimento regular na capacidade de atuação da GCM: formação do efetivo; EPIs; sede definitiva, moderna e equipada; manutenção e renovação das viaturas (parcerias Senasp-MJ); ampliação do efetivo e a criação da Operação Anjos do Quarteirão; o curso ProjEAD, com auxílio financeiro, capacitou 29.924 pessoas em 23 ciclos, de 2006 a 2011 (1°Telecentro Municipal do país aberto à RM/SP, com recursos Senasp); curso anual de defesa pessoal; estatuto próprio (2002), seguro de vida; exame psicotécnico para porte de arma; Regimento Interno (2009), e implantação do plano de carreira (2010-2012).

3 – Lei de Fechamento de Bares
Depois de mapear os motivos dos altos índices de violência na cidade, a prefeitura identificou que mais da metade dos homicídios ocorria entre 23h e 6h da manhã nas proximidades ou dentro de bares. Com isso, foi aprovada a lei que fechava os estabelecimentos depois das 23h, um dos instrumentos mais importantes na batalha contra a violência na cidade.

4 – Ações sociais
Junto a ações específicas de segurança e inteligência, foram aplicadas várias ações sociais que colaboraram para reduzir os índices de violência. São elas: Adolescente Aprendiz, Urbanização de Favelas, Programa Pé na Rua, Programa Diadema Legal, Campanhas de recolhimento de armas de fogo e arminhas de brinquedo, Clubinho da Guarda, Projeto Educando para a Vida, Mediação de Conflitos, Mulheres da Paz, campanhas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas.

5 – Resultados e reconhecimento mundial
Dez anos após a aplicação da Lei de Fechamento de Bares, em 2012, Diadema reduziu os índices de homicídios em 90%. No Hospital Municipal, houve queda de 80% nos atendimentos por consumo abusivo de álcool, 30% por acidentes de trânsito e 55% na redução na violência doméstica (dados de 2007). Em 2005, Diadema participou da 11° Conferência da ONU em Bangkok sobre a prevenção ao Crime e Justiça Criminal e, em 2010, entrou no grupo de Cidades Sustentáveis – 2° Habitat/ONU pela exitosa política pública de segurança cidadã. O município saiu do mapa das cidades violentas do Brasil e do Estado de São Paulo. A taxa de homicídios caiu 81% de 2001 a 2012 – de 65,76 para 12,57/100 mil habitantes. Com o ambiente seguro surgiram novas redes de atacadistas e investimentos imobiliários, melhorou o emprego e a renda e o PIB de Diadema cresceu cerca de 10% no mesmo período.