O prefeito de Diadema, Filippi, participou na noite da última segunda-feira (24) do podcast Bar Fechado, realizado pela TVT. Em um bate-papo descontraído com os apresentadores Lidney Soares, Hugo Saraiva e Fernando Che, Filippi falou sobre governança metropolitana, desenvolvimento regional, saúde, educação, entre muitos assuntos.
Um dos primeiros tópicos abordados foi a saída dos prefeitos de São Bernardo e São Caetano do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Filippi relembrou que o colegiado de prefeitos enfrentou um período difícil recentemente, em contexto de disputa política entre os prefeitos de Santo André e São Bernardo. “Falo disso porque é público, a gente buscou o diálogo e destacamos que a soma das prefeituras é melhor”, afirmou.
Para Filippi, a saída das duas cidades se deu sob argumentos empobrecidos e despolitizados, e que essa situação não é recente. “Hoje sou o prefeito mais experiente do Grande ABCD, assumi a presidência que era do Clóvis Volpi entre os presidentes seniores”, brincou. “Já vivi isso antes. No meu primeiro mandato, de 1993 a 1996, era o único petista na região. E entraram prefeitos em outras cidades com perfil mais conservador, que também não achavam importante o Consórcio”, citou, se referindo aos ex-prefeitos Newton Brandão, de Santo André, Walter Demarchi em São Bernardo e Antônio José Dall’Anese, em São Caetano.
O prefeito lembrou que na ocasião, prevaleceu o diálogo e o entendimento que a proximidade entre as cidades exige ações e soluções em conjunto, devido à necessidade de uma governança metropolitana e coletiva. “Isso ocorre no mundo inteiro, em todas as regiões metropolitanas, em Nova Iorque, na China. A questão do transporte, da saúde, do meio ambiente, do saneamento, das enchentes, tudo leva à necessidade da gente se integrar à uma geografia de territórios e espero que eles possam retornar”, completou.
Em uma hora de conversa, Filippi falou ainda da retomada do bom andamento da economia com a eleição do presidente Lula, sobre a necessidade de repactuar a divisão de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), os malefícios da emenda 95, que congelou os gastos com saúde e educação nos governos Temer e Bolsonaro, entre outros temas. Confira a íntegra da entrevista aqui.