O Novo Hospital Municipal terá a mesma qualidade de equipamentos de ponta da saúde, garantiu o prefeito Filippi, durante ato de início do projeto de construção do equipamento, que ficará no lugar do Paço, na Rua Almirante Barroso, na região central.
“Teremos aqui um hospital SUS, público, de primeira qualidade, porque Diadema merece muito. Estamos construindo um Novo Hospital Municipal que terá condições de atender nossa população pelos próximos 100 anos”, destacou o prefeito Filippi.
O evento reuniu lideranças da cidade, que acompanharam o começo da demolição do Paço. O prédio foi inaugurado em 1976 e, inicialmente, era projetado para ser uma casa de repouso. Por sua localização privilegiada, no Centro, perto do Quarteirão da Saúde e da futura UPA Centro, o Paço foi escolhido para abrigar o Novo Hospital Municipal.
“Essa obra não pode ser objeto de disputa política, é uma necessidade de Diadema. Eu não acredito até agora que tem gente contra o Novo Hospital Municipal, usando argumentação fake de que o hospital vai atrapalhar o bairro. Os principais e melhores hospitais de São Paulo ficam em áreas muito parecidas como aqui e não há essa discussão”, lembrou o prefeito Filippi. “Quem fomenta essa discussão não quer o avanço de Diadema”.
O Novo Hospital Municipal terá 12 andares e mais de 200 leitos, em um conceito humanizado e de reaproveitamento do espaço verde da área do Paço. Os leitos de UTI, por exemplo, terão janelas para que pacientes possam observar o Parque do Paço, que será mantido.
O equipamento vai demandar R$ 320 milhões, sendo R$ 287 milhões de recursos do Governo Federal. “O presidente Lula e a ministra Nísia Trindade, da Saúde, têm olhar de gestores públicos comprometidos com a nossa cidade”, apontou o prefeito Filippi. As obras devem começar ainda neste ano, com projeção de durar 36 meses.
HOSPITAL ESCOLA
Outro anúncio feito pelo prefeito Filippi foi que já há tratativas para que o Novo Hospital Municipal se transforme em um hospital escola. As conversas estão sendo feitas junto ao Ministério da Saúde, Ministério da Educação, UFABC, presidente Lula e também com a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), presidida pelo ex-ministro da Saúde Arthur Chioro.
“Temos uma dificuldade na formação de médicos e o nosso futuro hospital terá toda capacidade de formar esses novos médicos. O diálogo já existe, será mantido durante as obras para que, quando inaugurarmos o Novo Hospital Municipal, todo seu funcionamento também esteja planejado”, comentou o prefeito Filippi.
