O presidente Lula vai destinar R$ 64,7 milhões para obras de mobilidade urbana, incluindo o projeto de construção de um viaduto na Rodovia dos Imigrantes. As intervenções estão no PAC Mobilidade Urbana.
Além do viaduto na Rodovia dos Imigrantes, os recursos servirão para tirar do papel faixa exclusiva para ônibus e trechos em faixa compartilhada na Avenida Dona Ruyce Ferraz Alvim e na Rua Antônio Dias Adorno, entre a Vila Nogueira e o Casa Grande.
As obras fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana, que definiu as ações e as obras para os próximos dez anos. Além dos projetos que foram contemplados pelo PAC Mobilidade Urbana, o plano prevê um segundo viaduto sobre a rodovia. Um dos viadutos vai ligar a avenida Sete de Setembro, na Vila Santa Dirce, à avenida Roberto Gordon, na Vila Nogueira. O outro fará a ligação entre os bairros Serraria e Casa Grande, perto da estátua de Nossa Senhora das Graças, unificando os dois lados da Avenida Ruyce Ferraz Alvim, que é literalmente cortada pela Rodovia dos Imigrantes.
O prefeito Filippi lembrou que diversos projetos que foram apresentados logo no início da gestão só começaram a ser destravados com a volta do presidente Lula ao comando do País. “O CEU de Diadema, o Novo Hospital Municipal, os viadutos que a gente precisa para melhorar a mobilidade, todos esses projetos já estavam prontos no primeiro ano do meu governo, mas infelizmente, a gente tinha um presidente, à época, que não era parceiro dos municípios”, relembra.
Desde que o presidente Lula assumiu, em janeiro de 2023, o governo federal já destinou para Diadema mais de R$ 700 milhões em investimentos. Repasses para construção do Novo Hospital Municipal, custeio dos equipamentos de saúde, urbanização por meio do programa Periferia Viva e para a construção do primeiro CEU de Diadema, entre outros investimentos.
Histórico
O projeto de construção da Rodovia dos Imigrantes, que foi inaugurada no final da década de 1970, já previa os dois viadutos, como forma de amenizar o impacto na mobilidade da cidade causado pela rodovia. No entanto, as estruturas nunca chegaram a ser construídas. Discutidos em algumas ocasiões ao longo dos anos, essa demanda finalmente começa a sair do papel.