As Paralimpíadas, maior evento de mundo de esportes cujos competidores são pessoas com deficiência, começou nesta quarta-feira, 28 de agosto, em Paris. Em Diadema, parceria do governo Filippi com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) permite a crianças e adolescentes com deficiência praticarem 15 modalidades paralímpicas. Atualmente, são atendidos 12 jovens, com idade entre 7 e 17 anos.
A parceria inclui o transporte de ida e volta e alimentação dos participantes. A Escola fica próxima a Diadema, no quilômetro 11,5 da Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo. Os treinos acontecem às terças e quintas-feiras, das 15h às 18h. Quem sabe futuros atletas das Paralimpíadas não surgem desta parceria?
Frequentam o espaço alunos com TEA (Transtorno de Espectro Autista), com deficiências física, visual e intelectual e com síndrome de Down. No local, crianças e adolescentes têm contato com 15 modalidades paralímpicas: rúgbi em cadeira de rodas, esgrima em cadeira de rodas, tiro com arco, futebol de deficiente visuais, goalball, vôlei sentado, judô, tênis de mesa, para badminton, natação, atletismo, bocha, tênis em cadeira de rodas, triatlo e halterofilismo.
Buscando qualificar o atendimento de pessoas com deficiência, o prefeito Filippi garantiu o pleno funcionamento da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, que desde 2021 funciona dentro do Quarteirão da Saúde, o ambulatório de especialidades do município. Diadema também já realizou quatro edições do Fafa – Festival de Atividades Físicas Adaptadas, com participação de crianças, adolescentes, adultos com deficiência e seus familiaes. Filippi també vai criar um Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista e Desenvolvimento Atípico. O equipamento, cuja estrutura será de responsabilidade em conjunto das Secretarias de Educação e Saúde, visa qualificar o atendimento de crianças, adolescentes e adultos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e/ou deficiências intelectuais.
Atualmente, a Secretaria de Educação atende 1.868 estudantes que são público alvo da educação especial, dos quais 52% são pessoas com autismo. O número de estudantes público alvo da educação especial na rede municipal de Diadema aumentou 174% em dez anos, passando de 682 em 2014 para 1.868 em 2024. Interessados em participar do projeto com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) podem se inscrever pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSceGvojTaRLKK4NIsIB_sZ90GJ6903ySKVaC_NSbaWxMLhdVQ/viewform.