O prefeito Filippi recebeu apoio dos principais movimentos de moradia de Diadema em sua candidatura à reeleição. Em evento realizado no Clube Chácara 3 Irmãos, no Centro, Filippi prestou contas das ações de seu governo na área da habitação, lembrou do período sem nenhum apoio no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e projetou o futuro para os próximos quatro anos caso seja reeleito, principalmente com apoio do presidente Lula e o resgate de políticas habitacionais consistentes.
A plenária serviu para resgatar que foram as gestões do PT que mais fizeram pela área da habitação na história de Diadema. Onde tudo era barro, o PT transformou em bairro. Onde havia córrego a céu aberto, o PT canalizou. Onde havia contato das pessoas com esgoto correndo na porta das casas de palafitas ou de madeira, o PT promoveu urbanização, com canalização, rua asfaltada e moradia digna.
Nos últimos quatro anos, foi preciso reconstruir a política habitacional que havia sido desestruturada nos oito anos de governo do antecessor – time esse que quase em sua totalidade apoia o candidato Taka Yamauchi, do MDB. “Diadema sofreu duas vezes. Porque os governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro acabaram com as políticas públicas de habitação e o governo do meu antecessor também nada fez aqui na cidade. Eu tenho falado porque é verdade: o TakaMichels quer enganar Diadema”.
Filippi defendeu o governo do presidente Lula como o maior apoiador de políticas da habitação. “O presidente Lula retomou o Minha Casa, Minha Vida, diálogo com movimentos de moradia. Não podemos regredir neste momento. O melhor certamente está por vir.”
O governo Filippi investiu quase R$ 30 milhões em revitalização de dezenas de núcleos habitacionais, instalando corrimãos, escadarias, bloquetes nas passagens, pintando guias e sarjetas e até mesmo construindo praças de lazer, sem falar no resgate de centros comunitários desses núcleos. Também entregou 5.000 escrituras para famílias de Diadema.
Os próximos quatro anos serão ainda melhores. Depois de literalmente colocar a casa em ordem, retomar convênios e projetos engavetados pelo governo anterior e voltar a empoderar os movimentos sérios de moradia, Diadema prevê dias melhores. Está prevista a produção de 2.000 moradias, sobretudo com a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida do presidente Lula.
Ronaldo Lacerda, coordenador da campanha e histórica liderança de movimentos de moradia da cidade, lembrou que somente com as gestões do PT o diálogo se concretiza em avanços na área. “Eu, quando cheguei na Secretaria de Habitação, vi que o governo anterior tinha desistido do projeto do Diadema O e do Diadema N, na avenida Prestes Maia, com o governo do Estado. Lutamos e temos lutado muito para tirar esse empreendimento do papel, mas o governo do Estado tem travado. Se nosso adversário ganhar, adeus sonho da moradia própria na Prestes Maia e vários outros empreendimentos sociais que batalhamos tanto para construir.”
Presidente do Fundo Social de Solidariedade, Inês Maria também lembrou do histórico do PT na política habitacional. Assistente social de formação, ela chegou à cidade no primeiro governo petista, de Gilson Menezes. “Eu cheguei aqui com a cultura dos dois sapatos, um para sair de casa e outro para ir ao trabalho porque só o Centro tinha alguma melhoria pública. Se hoje temos núcleos urbanizados foi porque o PT governou essa cidade.”